Um terço das crianças de creche em Camacã está sem atendimento pedagógico

"O futuro não é algo que acontece por si só", com mais de 1200 metros quadrados a Creche Municipal Aconchego Laurides do Amparo Alves, foi entregue com grande pompa em outubro de 2012 e até a presente data ainda não foi inaugurada para as crianças que continuam fora da sala de aula, situação que a Vereadora Professora Conceição usou a tribuna para defender o direito dos pequenos que ainda se encontram fora do convívio social, pois segundo  Heckman (2005), os primeiros anos de vida são críticos para o desenvolvimento da inteligência, da personalidade e do comportamento social. Para Ricardo Barros os investimentos em capital humano são complementares e quanto melhor a atenção nos primeiros anos de vida, maior será a capacidade das crianças no aproveitamento das oportunidades educacionais futuras e menores serão os custos envolvidos na garantia dessas oportunidades. Portanto, a qualidade do atendimento na primeira infância é capaz de afetar a renda nacional, os níveis de pobreza e a necessidade de programas sociais compensatórios para jovens e adultos. Assim Camacã clama na voz da Professora Conceição que o Estatuto da Criança e do Adolescente seja respeitado em seu artigo 54 Inciso IV, diz "é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade", Camacã mesmo recebendo recursos do Governo Federal está negligenciando a Educação infantil, das seis creches do município duas estão sem funcionar, além da creche nova a Creche Maria Elisa Seara de Carvalho em Leoventura ainda não iniciou as atividades este ano, isso equivale a um terço das crianças do município sem atendimento pedagógico.
Assim espera-se que o poder executivo resolva imediatamente esta pendência devolvendo o direito à cidadania a essas crianças.